Teutônia PRO 2022 | 17-20 Novembro

7º Pro-Malarrara - Downhill: Recordes ficam para trás

Realizado entre os dias 12 e 14 de Novembro, o Teutônia ProMalarrara é sinônimo de competição. Afinal, é a etapa brasileira do Circuito Mundial de Skate Downhill e uma das oito provas (são 12 no total) que contam para o ranking mundial da Associação Internacional de Esportes de Gravidade (IGSA), a IGSA 2010 World Cup.

O confronto mais esperado na ladeira da Lagoa da Harmonia ocorreu no fim do domingo, na decisão da categoria Stand Up (pilotos descem em pé sobre o skate). Nela, o brasileiro Douglas “Da Lua” da Silva, três vezes vencedor da etapa teutoniense e vice-campeão no ano passado, buscava retomar a hegemonia local, onde, inclusive, batera o recorde mundial de velocidade (113km/h) em 2007. Mas as coisas não saíram como o desejado. A vitória ficou com o canadense Kevin Reimer que, de acordo com o GPS da competição, ainda bateu o recorde de velocidade, com 116 km/h.



Já na modalidade Street Luge, na qual os atletas descem deitados no skate, mais recordes, o que confirmou a fama da ladeira da Lagoa da Harmonia como a mais rápida do mundo. Os 14 mais velozes foram do Brasil. O 15º foi o norte-americano Chris McBride, que até este ano detinha a melhor marca. Agora, a maior velocidade foi a alcançada pelo paranaense Walter Ribeiro Baresi que, com 133,8 km/h, bateu o novo recorde da IGSA Street Luge. “Essa foi minha primeira participação aqui em Teutônia. A pista é muito rápida. Confesso que a alta velocidade assusta um pouco, mas me superei e cheguei lá”, revelou.
Na In Line (atletas descem sobre patins), o predomínio também foi brasileiro, com vitória de Tiago Silva, mas a maior velocidade foi a alcançada por Panils Ferraz (99 km/h).






Walter Baresi, ATLETA mais rapido do mundo pela IGSA 133.82KM






Entre os skatistas foram muitos os que encararam a ladeira pela primeira vez. O pernambucano Felipe Barroco (24) foi um deles. “É meu primeiro campeonato e minha primeira vez aqui. Pelo GPS atingi 115 km/h. É muito rápido, e se o asfalto fosse melhor, iríamos ainda mais”, explica. De fato, o asfalto com alguns trechos irregulares foi a maior reclamação por parte dos atletas. Inclusive delas. Foram duas as corajosas mulheres, ambas do Canadá, a descer a ladeira. Uma delas, Dominique Vukorep (26), de Vancouver: “É minha primeira vez. Deu um pouco de medo no início. O asfalto faz a gente pular demais, mas agora já estou mais acostumada e adorando. Vou voltar”, avisou ela, que chegou na 39ª posição na modalidade Stand Up e bateu o recorde feminino de velocidade (100 km/h). Não será a única a querer voltar em 2011.

Fonte: Jornal O Informativo

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