Teutônia PRO 2022 | 17-20 Novembro

Técnico da seleção confia em bons resultados para o Brasil no Mundial

Há alguns anos não era comum que atletas brasileiros disputassem competições internacionais no circuito mundial de mountain bike. Nas últimas temporadas, entretanto, essa realidade está mudando – e a consequente melhora no desempenho do Brasil. Para o Campeonato Mundial de MTB, que acontece a partir do próximo dia 2 na Noruega, a aposta da CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo) é conseguir colocações dentro do top-30 na Elite masculina e feminina.

Cadu Polazzo pedalando durante reconhecimento de circuito em prova internacional. Crédito: Álvaro Perazzoli 

Técnico da seleção brasileira de mountain bike, Cadu Polazzo está otimista com a participação dos atletas nacionais. O treinador escolhido pela entidade que rege o ciclismo acredita em um desempenho melhor do que nos últimos anos.

Formada por Erika Gramiscelli, Isabella Lacerda, Raiza Goulão, Henrique Avancini, Sherman Trezza, Ricardo Pscheidt e Rubens Donizete, a equipe nacional chega preparada e com boas chances de conseguir bons resultados em terras europeias.

“Estamos a cada ano melhorando nossa classificação, mas esse é um planejamento de longo prazo, que leva tempo mesmo. Os atletas brasileiros estão cada vez mais presentes em provas no exterior, o que é fundamental para a evolução. Faz parte do desenvolvimento técnico que queremos para os mountain bikers brasileiros: sabemos que a evolução depende muito do ambiente em que são as competições, das dificuldades técnicas do circuito e inclusive da imitação de linha dos atletas de ponta”, explicou Cadu.  


Cadu Polazzo durante o Campeonato Pan-Americano de MTB 2014. Crédito: Álvaro Perazzoli 

Além de melhorar a pontuação para conseguir vagas olímpicas, um dos objetivos de participar das provas da UCI (União Ciclística Internacional) é melhorar o posicionamento dos atletas brasileiros no ranking mundial. Com isso, os atletas do país vão largar melhor posicionados nas provas mundiais – o que faz muita diferença na modalidade.

“Por conta dos últimos resultados e dos pontos conquistados, o Avancini já vai largar em uma posição melhor agora no Mundial, o que pode fazer a diferença positivamente para ele”, comentou Cadu, que no início do ano representou o Brasil no Primeiro Curso Técnico Continental de Alto Nível em Mountain Bike.

De acordo com o treinador, um dos segredos para conseguir um bom resultado no Mundial é o ritmo constante desde a largada até o final da prova.

“Numa prova dessas não dá para largar com toda a força e diminuir a intensidade durante a prova. Em uma competição com nível internacional, se o atleta pedalar 2% abaixo do seu nível pode perder mais de 10 posições – o que compromete toda a corrida e o treinamento”, finalizou Cadu.

A delegação brasileira embarca para a Noruega nesta sexta (29/8).

Cadu Polazzo é preparador físico e Mestre em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo. Atualmente, é técnico da Seleção Brasileira de Mountain Bike e é o treinador de diversos atletas da Elite brasileira do MTB, como o atleta olímpico Rubens Donizete, Isabella Lacerda, Raiza Goulão e Roberta Stopa.  

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